O crime organizado no Brasil parece ter descoberto uma mina de ouro: o mercado de combustíveis. Desde 2022, facções criminosas movimentaram cerca de R$ 61,5 bilhões a cada ano, desde 2022. Em termos de comparação, e venda de drogas movimentou cerca de R$ 16 bi durante o mesmo período.
De acordo com informações do Regionalzão, os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 13, e constam no Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo a pesquisa, além do mercado de combustíveis, o crime organizado também atua fortemente na adulteração e comercialização de bebidas e cigarros, além da extração ilegal de ouro.
“O crime organizado vem se complexificando, sofisticando, profissionalizando e passou a explorar a cadeia de produtos, mesmo que legais, para auferir lucros exponenciais que geram receita para os crime organizado e ajudam a subsidiar, por exemplo, o tráfico de drogas e de armas”, afirma Eduardo Pazinato, representante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Mercado de combustíveis - Ainda conforme o site, segundo os dados divulgados, cerca de 42% da receita do crime organizado vem de postos de combustíveis, sendo o setor que mais se destaca entra todos os citados. A informação já havia sido antecipada pelo Ministro da Justiça, Ricardo Lewandovski, conforme matéria do Regionalzão.
Segundo Lewandovski, a Polícia Federal iniciou uma investigação sobre a atuação do crime organizado no setor. E, de acordo com as informações do Ministério da Justiça, a atuação das facções criminosas vai além dos postos, controlando também refinarias e distribuidoras de combustíveis.
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